O monge e o executivo: lições de liderança para pequenas empresas

Já reparou como, por mais que o empreendedorismo seja um grande desafio e apresente diversas dificuldades, ainda é uma forte tendência no país? Não é difícil comprovar que, atualmente, as pequenas e médias empresas influenciam fortemente a economia por meio da geração de empregos e de renda. Mas há uma série de fatores que comprometem a gestão e provocam a mortalidade desses empreendimentos. Dentre os mais graves estão a burocracia, a alta carga tributária, uma legislação trabalhista muito complexa, os encargos da folha de pagamento, a falta de incentivos governamentais, uma infraestrutura deficiente e, ainda, o despreparo de muitos empresários em relação à administração do negócio e, principalmente, no que se refere à liderança de suas próprias equipes.
Além disso, outras variáveis que fazem parte do dia a dia das pequenas empresas também exigem uma dose extra de esforço, criatividade e perseverança. Especialmente em tempos de instabilidade, o empresário precisa conviver com a queda da produção e do consumo, o desemprego, a inflação, a restrição ao crédito, a variação do câmbio, a inadimplência e até a descrença dos investidores. E é claro que tudo isso tem um impacto direto na motivação e no desempenho dos colaboradores. Por essas e outras, uma liderança dedicada se torna ainda mais importante.
Uma gestão eficiente deve contemplar o conhecimento técnico e gerencial, para que o empresário possa coordenar com eficiência todas as dimensões da empresa, desde o setor de finanças, passando pelo marketing e chegando ao planejamento de novos produtos e serviços. Entretanto, é fundamental se atentar também para o desenvolvimento de competências comportamentais, como o equilíbrio emocional, a autoconfiança, a humildade, a empatia, a resiliência, a influência e o poder de decisão. Essas habilidades compõem o perfil dos líderes legítimos e são essenciais para o engajamento das equipes. Confira agora algumas lições primordiais de liderança para começar a praticar desde já:

Entenda os maiores desafios de uma pequena empresa

As práticas relacionadas à gestão de pessoas já fazem parte da estratégia das grandes organizações há bastante tempo. E hoje em dia, cada vez mais, têm sido adotadas também pelas pequenas empresas. Isso demostra que empresários e gestores concordam em gênero, número e grau sobre a importância do capital humano para o sucesso dos negócios. E, de fato, os profissionais são o principal ativo e um verdadeiro diferencial competitivo para qualquer empresa, independentemente do seu porte ou da sua área de atuação.
Nesse sentido, é fundamental investir em atração e retenção de talentos, qualificação dos colaboradores, formação de times de alta performance, políticas inovadoras de remuneração e benefícios, oportunidades de crescimento e em uma liderança efetiva e inspiradora. Por meio de processos transparentes, da meritocracia e da imparcialidade, a gestão de pessoas torna a empresa muito mais organizada. Assim, é possível fortalecer o compromisso e a motivação de todos.
Essa iniciativa produz efeitos positivos em importantes indicadores, como nas taxas de absenteísmo e de rotatividade (turnover), na incidência de falhas e na obediência aos prazos. Esses índices, por sua vez, reduzem as despesas com rescisões contratuais, com novos processos seletivos, com retrabalhos e desperdícios. Além disso, as pequenas empresas devem apostar em programas de capacitação, já que pelo aprendizado é possível reforçar a produtividade individual e coletiva, melhorar o atendimento ao cliente e, consequentemente, alavancar o faturamento.
Mas um dos maiores desafios das pequenas empresas é justamente planejar de maneira adequada esse treinamento. Aí, mais uma vez, cabe ao líder conhecer cada membro da equipe, identificando suas aptidões, ambições e deficiências, ao mesmo tempo em que compreende o negócio e percebe quais são as competências mais importantes para a empresa. Com essas informações certamente fica mais fácil planejar o desenvolvimento dos colaboradores, de forma personalizada e assertiva.
Outro desafio está na atração e na retenção de talentos, até porque a competição com grandes organizações nem sempre é justa. Por isso, é essencial elaborar políticas especiais de remuneração, benefícios, cargos e salários, além de desenvolver um plano de carreira. Essas políticas servem para que os colaboradores possam enxergar as chances de crescimento, sabendo quais habilidades precisam ser aperfeiçoadas para se tornarem potenciais candidatos a futuras oportunidades. Assim é possível incentivar o aprendizado e o aprimoramento contínuo.
Além disso, benefícios flexíveis podem ser muito úteis para essa estratégia. O líder deve observar sua equipe e identificar aspectos relevantes para, então, definir a carteira. Uma prática que aparentemente tem agradado no mercado é oferecer a possibilidade de o próprio colaborador escolher os benefícios que mais o interessam, tudo dentro de um portfólio previamente estabelecido pela empresa. Assim, diferentes perfis são atendidos de forma igualitária. Pois é essa gestão mais humanizada, com foco no indivíduo, que deve ser reforçada nas pequenas empresas.

Estude o novo paradigma para as empresas

O livro O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança propõe o debate sobre um novo paradigma para as empresas. A obra sugere uma análise sobre a visão tradicional e a compara ao novo paradigma. Lembrando que a perspectiva tradicional engloba conceitos ultrapassados, como a opção por uma administração centralizada, o lucro a curto prazo, a resistência a mudanças, o apego a um modelo fixo de gerenciamento, o contentamento com o razoável e, ainda, uma economia menos globalizada (baseada no poderio econômico dos Estados Unidos). Já o ponto de vista atual considera a concorrência global, a descentralização da gestão, a importância da liderança, a melhoria contínua e o defeito zero, a otimização dos processos, o lucro a curto e longo prazos, as sociedades empresariais e a necessidade de mudanças sucessivas.
O livro traz uma abordagem sobre a estrutura hierárquica, relacionando o velho paradigma com uma estrutura horizontalizada, tendo o presidente da organização lá no alto da pirâmide e o cliente no nível mais baixo. Por outro lado, de acordo com o novo paradigma, a situação se inverte: o cliente passa a estar no topo, enquanto o presidente fica na parte inferior. E aí se tem uma estrutura hierárquica descentralizada.
Isso mostra que o líder deve servir e não ser servido. Na liderança servidora, as equipes são incentivadas e têm condições de se desenvolver e evoluir tanto pessoal como profissionalmente. Afinal de contas, quando as necessidades são devidamente atendidas, os times produzem mais e melhor. Hoje, a prioridade não é ter um super gerente, mas sim ter uma super equipe! Por isso, compartilhar o conhecimento e a informação, manter o foco no capital humano e compreender as demandas dos colaboradores são atitudes essenciais para assegurar a competitividade da pequena empresa diante desse novo cenário.

Decida entre autoridade ou influência

A autoridade diz respeito à ascendência e ao prestígio que um indivíduo exerce sobre o outro. No livro O monge e o executivo, a autoridade está relacionada ao ato de influenciar com a intenção de que os demais executem aquilo que é desejado de espontânea vontade. E essa autoridade é conquistada por meio da admiração e do respeito que um profissional tem por seu líder. Nesse contexto, não há imposição, coação ou ameaças, atitudes típicas de uma gestão baseada no poder. O líder servidor entende que precisa suprir as necessidades de seus colaboradores e não fazer suas vontades, até porque, muitas vezes, as reivindicações estão associadas à falta de entusiasmo e de motivação. Por isso, é fundamental estar presente, conhecer a equipe e entender as dificuldades do dia a dia para, só então, realizar essa análise com clareza.
Não há dúvidas de que essa influência está intimamente relacionada à indispensabilidade de se obter resultados pelo capital humano, mas atenção: ela jamais deve ser confundida com manipulação! A influência está sustentada pela credibilidade, pela ética e pela transparência do líder, que a utiliza em prol de objetivos nobres e coletivos. Por isso, tanto autoridade como influência devem fazer parte do cotidiano do líder servidor de maneira positiva e agregadora. Que tal conhecer atitudes e comportamentos que colaboram muito para essa gestão?

Encontre um propósito

O primeiro passo consiste em definir o propósito para, a partir daí, estabelecer objetivos e estratégias. Propósitos verdadeiros são capazes de envolver e engajar as equipes, que então passam a contribuir ativamente para o sucesso da empresa. Lembre-se de que um líder só é seguido quando demonstra firmeza, determinação, confiança e paixão por seus ideais.

Desenvolva o equilíbrio emocional

Um líder servidor deve saber administrar suas emoções e também as de seus liderados. E é aí que entra o equilíbrio emocional. Autocontrole, paciência e humildade são essenciais para evitar conflitos, desrespeitos e clima de tensão. Nesse caso, o líder deve partir do autoconhecimento, pois apenas com a percepção clara das próprias fortalezas e fraquezas é possível liderar com autoridade e influência.

Pense antes de agir

Ao apresentar propostas, discutir projetos, fazer um pedido, negociar ou dar uma notícia difícil para a equipe ou para o cliente, é fundamental pensar antes de agir. Dê a devida atenção às palavras, ao conteúdo e à linguagem corporal, sempre com a finalidade de minimizar os impactos negativos e confirmar sua posição como líder servidor.

Aposte na reciprocidade e na colaboração

Líderes servidores são colaborativos, criam laços e auxiliam ao máximo suas equipes. Por meio do comprometimento e do engajamento, a lei da reciprocidade garante que a reação dos colaboradores seja similar.

Incentive o senso de pertencimento

A liderança servidora também favorece o senso de pertencimento entre os profissionais. Com uma gestão que incentiva a participação, a troca de ideias e de opiniões, motivando a criatividade e a inovação, fica mais fácil fazer com que a equipe se sinta parte integrante do negócio. Vale ressaltar que esse processo também está relacionado ao orgulho e ao propósito.

Lidere pelo exemplo

Dar o exemplo é a melhor maneira de liderar qualquer equipe. Por isso, o líder servidor evita a procrastinação, é justo, correto e engajado aos objetivos da empresa, além de obedecer às regras e às políticas corporativas, demonstrando seriedade e honestidade. Dessa forma, reforça o respeito e a credibilidade, encorajando seus liderados a adotarem uma postura semelhante. Além disso, exerce uma gestão coerente, alinhando discurso, ações e decisões.

Dedique tempo e esforço aos relacionamentos

Na verdade, os relacionamentos são a base de tudo que nos cerca. São os pilares da sociedade, da família, do universo corporativo e dos mais diversos grupos e instituições. No livro O monge e o executivo, o autor James Hunt compara os relacionamentos a uma conta bancária. Nessa analogia, os comportamentos são responsáveis pelos depósitos e pelas retiradas, agregando ou subtraindo. Como um líder servidor sabe que um relacionamento saudável depende de gentileza, respeito e confiança, o saldo da conta é positivo. Por outro lado, atitudes grosseiras, indelicadezas, arrogância e prepotência provocam grandes retiradas, deixando o saldo negativo. E, novamente aqui, a inteligência emocional é um elemento determinante na administração dessa conta.
Os depósitos são resultados de atitudes simples, como um elogio sincero e público. Isso impacta em todos ao redor, fortalecendo o reconhecimento e a motivação. A paciência, o otimismo, o bom humor e a empatia também ajudam muito, bem como a escuta ativa. O líder sabe ouvir, compreender e apoiar seus liderados. Além do mais, o feedback é uma excelente ferramenta para a gestão de pessoas, colaborando para o desenvolvimento e o amadurecimento das equipes, também fortalecendo os relacionamentos. Afinal, por meio de conversas estruturadas e francas, o líder tem a oportunidade de reconhece o esforço e a competência de seus colaboradores, mas também orienta, corrige comportamentos inadequados e rendimentos abaixo do esperado.
Rodeando tudo isso está a comunicação, peça primordial na construção de relacionamentos produtivos. Por isso, um líder eficaz deve ser um bom comunicador. É essencial compartilhar conhecimentos e informações, indicar metas, alinhar expectativas e prioridades, esclarecer dúvidas e direcionar esforços, sempre de acordo com as demandas da empresa. Para tanto, é preciso investir em reuniões com o time, incentivando a integração, a participação e a colaboração. Nem é tão difícil, certo?

Seja um líder servidor

O conceito de liderança servidora está fundamentado na afirmativa de que liderar é servir. Assim, o líder servidor busca conhecer e identificar as reais necessidades de sua equipe, sempre com a intenção de apoiar, ensinar, inspirar e motivar os colaboradores, encorajando o desenvolvimento de novas habilidades e talentos. Na verdade, esse estilo de gestão favorece a criação de um sistema de cooperação mútua e contínua, por meio do aprendizado e da coletividade. Além disso, a liderança servidora é direcionada ao capital humano, conquistando resultados excelentes e sustentáveis por meio de práticas e políticas mais eficientes.
Para se tornar um líder servidor, é preciso desenvolver competências comportamentais específicas, deixando de lado principalmente a soberba e a vaidade. Esse líder humilde e zeloso é capaz de influenciar, incentivar e engajar seus liderados. Pronto para descobrir como se tornar um? Então confira agora mesmo quais atitudes constroem um líder servidor:

Valorizar ideias, opiniões e experiências

Um líder servidor valoriza a troca de ideias, de opiniões e experiências, por meio da participação de seus liderados, colegas, clientes, parceiros de negócio e gestores. Essa postura é ainda mais importante dentro das pequenas empresas, pois incentiva a inovação e a criatividade, além de ainda fortalecer a cultura colaborativa. Essa gestão também motiva o respeito e a tolerância, garantindo a heterogeneidade e a multidisciplinaridade das equipes, características que contribuem para a competitividade e a produtividade corporativa.

Identificar as reais necessidades do time

O líder servidor prefere a proximidade. Assim, é capaz de identificar as reais necessidades do time, de forma a manter a gestão direcionada aos fatos verdadeiramente importantes. Dessa maneira, consegue dar a devida atenção a aspectos determinantes como treinamento e desenvolvimento, delegação, condições de trabalho e plano de carreira, de modo a construir uma equipe forte e competente, pronta para superar os obstáculos e as dificuldades que surgirem.

Utilizar a persuasão e a influência

persuasão é uma das principais habilidades do líder servidor. Por meio do poder de comunicação e do questionamento, esse profissional incentiva os colaboradores a analisarem a mesma situação por outros ângulos, com outras referências. Desse modo, as equipes conseguem encontrar respostas diferentes e novas soluções. A influência serve para indicar a importância do espírito de equipe, nortear as ações e motivar os colaboradores.

Assumir uma postura humilde e sincera

O líder servidor sempre assume uma postura humilde e sincera, deixando para trás a presunção, o status, o autoritarismo e os jogos de poder. Participa ativamente das rotinas da equipe, colaborando, observando e orientando, sempre com muita simplicidade e maturidade.

Incentivar o desenvolvimento

Um verdadeiro líder se dedica a formar equipes de alta performance por meio do incentivo ao desenvolvimento, do treinamento e da capacitação. Mas faz tudo isso elaborando um planejamento individual que considere as habilidades e limitações de cada membro do time. Assim, os efeitos são imediatos tanto no desempenho dos colaboradores como nos níveis de motivação.

Considerar o indivíduo em sua totalidade

O líder servidor considera indivíduo na sua totalidade e não apenas no âmbito profissional. Por isso, é capaz de observar e agir com efetividade, diante de problemas e conflitos pessoais. Essa atitude garante um entendimento maior de tudo o que cerca a equipe, permitindo ações complementares, direcionadas à saúde, ao bem-estar, à educação, ao lazer e à cultura. Desse modo, a liderança servidora é capaz fortalecer o clima organizacional promovendo a satisfação dos colaboradores.

Preparar novos líderes servidores

É preciso compreender que a liderança servidora é um conceito mais abrangente, que não se limita apenas ao ambiente profissional. Afinal de contas, contempla questões como solidariedade, doação e cooperação. Por isso, o líder servidor busca sempre reconhecer e preparar outros líderes, para que esse comportamento seja disseminado, juntamente com seus benefícios.

Apostar no aprendizado contínuo

O líder servidor sabe que, para manter a efetividade de sua gestão, precisa apostar no aprendizado contínuo, uma vez que conhecimento técnicos e gerenciais garantem segurança na tomada de decisões. Por isso surge a importância de cursos de especialização, atualização e pós-graduação. Só não se esqueça de que um bom líder também aperfeiçoa as próprias competências comportamentais, especialmente seu poder de negociação, a automotivação e a capacidade de construir relacionamentos produtivos.

Torne-se inspiração para seus colaboradores

Para se tornar uma verdadeira inspiração para seus colaboradores, o líder precisa demonstrar uma série de comportamentos que fomentem sua condição de líder servidor. A bondade, a gratidão, a abnegação, o compromisso e o sacrifício são apenas alguns exemplos. O ato de servir tira o líder do egocentrismo, da autoadoração. E esses processo é fundamental para a evolução e para o amadurecimento. Disponibilidade, boa vontade e dedicação são caraterísticas do líder servidor, capaz de inspirar seus liderados a todo momento.
Uma autoanálise pode ajudar o líder a medir sua atuação. Questionando-se se é um bom exemplo, se pratica o que fala, se se comunica de forma simples e sincera, se prepara e desenvolve seus liderados, se está perto da equipe e se dá feedbacks, pode chegar a ótimas conclusões sobre o que deve ser ajustado em seu comportamento e em suas atitudes diárias. Mas é preciso realizar uma avaliação verdadeira e não buscar argumentos para justificar as próprias falhas, afinal, esse é um momento que exige honestidade e, novamente, muita humildade.
Outro fator importante para o líder se tornar uma inspiração é propriamente seu sucesso profissional, comprovado pelos resultados positivos e pelo crescimento da empresa. Essa condição, que mistura o grande empresário e o líder servidor, é essencial para inspirar as equipes!
De fato, tornar-se um líder servidor não é tarefa das mais fáceis, mas definitivamente é um desafio bastante engrandecedor. O mercado exige líderes tecnicamente competentes, mas que também sejam capazes de se relacionar, de compartilhar e de agregar. E como os talentos buscam um propósito maior para suas carreiras, o modelo de gestão é ainda mais importante, sempre no sentido de atrair e reter esses profissionais. Essa liderança precisa suprir as necessidades da equipe, promovendo satisfação e motivação por meio do respeito às diferenças, da valorização da complementariedade, da participação, da colaboração, do incentivo ao pensamento criativo e à inovação, de oportunidades de aprendizado e da atenção ao indivíduo. Constitui-se, assim, uma gestão realmente humanizada.
Hoje em dia, a liderança servidora se apresenta como a alternativa mais alinhada à nova realidade mercado, que está em constante transformação. As novas gerações, o avanço da tecnologia, a conectividade, o fácil acesso às informações e a necessidade de adequação e flexibilização são elementos complicadores dessa gestão, mas que podem ser administrados com eficiência por meio de uma liderança coerente, com foco na gestão de pessoas e no capital humano. Até porque o líder servidor compreende que as pessoas são diferentes e, portanto, desenvolvem-se de maneiras e em tempos diferentes. Por essas e outras, busca conhecer seus liderados, seus dons, suas ambições, preferências e limitações, a fim de ajudá-los a desenvolver e potencializar essas habilidades. E isso é fundamental para o sucesso dos negócios, afinal, uma equipe preparada e competente é capaz de garantir resultados incríveis.
Para se tornar um líder servidor, conquistar autoridade e poder de influência, é essencial manter o hábito da reflexão e da autoavaliação, além de também buscar a opinião daqueles que o cercam. Mas, com base nessas análises, continue aperfeiçoando suas competências e seu comportamento! A verdade é que não existe uma fórmula padronizada para a prosperidade e a perenidade de uma pequena empresa, mas a valorização dos talentos assegura maiores chances de sucesso. Por isso, a liderança servidora se torna ainda mais essencial para os negócios, pois cria condições para um desempenho diferenciado e contínuo, por meio da motivação, do engajamento e do comprometimento do líder e de suas equipes.
Agora aproveite para entender como melhorar a gestão da sua pequena empresa reconhecendo 8 tipos de líderes negativos. E então, você é um deles?
Fonte: http://blog.treinamentoomongeeoexecutivo.com/o-monge-e-o-executivo-licoes-de-lideranca-para-pequenas-empresas/?utm_campaign=o_monge_e_o_executivo_licoes_de_lideranca_para_pequenas_empresas&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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