Os tortuosos caminhos da educação brasileira
Você já conhece o livro Os Tortuosos Caminhos da Educação Brasileira?
A obra, lançamento da Penso Editora, traz reflexões pouco comuns ao ambiente de discussão da educação no Brasil. Muitos podem não concordar com as opiniões e o estilo contundente do autor Cláudio de Moura Castro, também colunista da revista Veja, mas é preciso admitir que ele nos faz refletir sobre os principais problemas educacionais do país, do ensino fundamental à pós-graduação.
Ficou
curioso? A gente também! Por isso, selecionamos cinco citações retiradas do livro e queremos saber qual
a sua opinião sobre elas! Confira:
Alfabetização
“As pitonistas da educação não se cansam de
decretar: para alfabetizar (adultos ou crianças), o professor deve preparar os seus materiais, pois livros e
cartilhas são umamanifestação
autoritária de um poder central. O aluno precisa construir o
seu conhecimento e cada um é cada um. Nutrindo-se nas lições dos livros dos defuntos da moda, o professor
bem-preparado saberá ajustar seus
ensinamentos às necessidades de cada aluno, embebendo-se das características
socioculturais do seu entorno. Assim tem de ser e que ninguém se atreva sequer a falar de
cartilhas ensinando o que fazer, passo a passo. Na verdade, na cabeça dessas
pessoas, ficam abolidas as cartilhas.”
Repetência
“O medo da repetência leva a minoria de classe média a estudar, para evitar castigos. Pode não ser a pedagogia ideal, mas ruim não é. Já nas famílias mais modestas, não há medo nem pressão para que os filhos estudem. O que há são as bombas caindo do céu e criando repetência abundante e disfuncional. Pouquíssimos países no mundo têm níveis tão altos de repetência como o nosso. Ao contrário de outros dilemas, esse tem solução clara, ainda que difícil. Se melhorarmos a qualidade da educação para todos, pouca diferença vai fazer se a aprovação é automática ou não, pois poucos estarão ameaçados por ela.”
“O medo da repetência leva a minoria de classe média a estudar, para evitar castigos. Pode não ser a pedagogia ideal, mas ruim não é. Já nas famílias mais modestas, não há medo nem pressão para que os filhos estudem. O que há são as bombas caindo do céu e criando repetência abundante e disfuncional. Pouquíssimos países no mundo têm níveis tão altos de repetência como o nosso. Ao contrário de outros dilemas, esse tem solução clara, ainda que difícil. Se melhorarmos a qualidade da educação para todos, pouca diferença vai fazer se a aprovação é automática ou não, pois poucos estarão ameaçados por ela.”
Formação
docente
“Nossos
professores nem dominam os
conteúdos que ensinam nem aprenderam a
dar aula. Aprenderam teorias grandiloquentes de
gurus consagrados, mas não aprenderam a traduzir isso
tudo em práticas testadas e comprovadas na sala de aula.”
“O dilema mais grave do Ensino Médio é entre preparar a metade que vai para otrabalho ou preparar a outra metade que vai para o superior. São tarefas bem díspares. Quando nada, competem seriamente pelo tempo do aluno.”
“O dilema mais grave do Ensino Médio é entre preparar a metade que vai para otrabalho ou preparar a outra metade que vai para o superior. São tarefas bem díspares. Quando nada, competem seriamente pelo tempo do aluno.”
Ensino
Médio
“O dilema mais grave do
Ensino Médio é entre preparar a metade que vai para otrabalho ou
preparar a outra metade que vai para o superior. São tarefas bem
díspares. Quando nada, competem seriamente pelo tempo do aluno.”
Público X Privado
“Aluno não é ‘matéria-prima’. Nem ‘cliente’!
Escola não é empresa! O ‘produtivismo’ é inaceitável. e por aí afora.
Educadores fervorosos não se cansam de denunciar a mercantilização do ensino.
As palavras são usadas como tacapes,
na esperança deabater os
infieis. Existem tais assombrações?“
Fonte: http://bloga.grupoa.com.br/bloga-indica-cinco-pontos-de-vista-impopulares-sobre-educacao/
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